Sem dúvidas uma história bastante inusitada de um funcionário de uma empresa especializada em computadores.
| PC Gamer/ Ilustração |
Um gestor de produtos manipulou o inventário de uma empresa de tecnologia, vendendo computadores e peças de reposição a preços elevados no eBay, obtendo um lucro aproximado de R$ 1,2 milhão. Matthew Hudson atuou como responsável pela produção na ChillBlast, uma empresa de PCs, por diversos anos até ser descoberto e enfrentar consequências desastrosas por suas ações.
No período de 2013 a 2019, o colaborador, encarregado do controle de estoque e da análise financeira da empresa, retirou do sistema itens valiosos, como notebooks, PCs, componentes de hardware e peças de reposição, repassando-os a um parceiro que os comercializava em plataformas como eBay e Gumtree. Estima-se que a companhia tenha sofrido um prejuízo financeiro superior a 200 mil libras (cerca de R$ 1,2 milhão), resultando na demissão de aproximadamente dez funcionários. Enquanto isso, os dois colaboradores continuaram suas atividades ilícitas, dividindo os lucros das vendas.
Naturalmente, tal fraude não poderia persistir indefinidamente. Conforme relatado pelo site Dorset, a operação criminosa foi revelada por um funcionário da empresa que identificou um produto especializado da própria empresa à venda no Gumtree, revelando assim os crimes do colaborador e seu comparsa.
"No dia 28 de junho de 2019, um dos funcionários da empresa descobriu a venda de um laptop específico em um dos sites. Ao investigar, descobriram que o vendedor havia adquirido o objeto do [pseudônimo do vendedor], com quem mantinha transações regulares."
| Fonte: Amazon/ilustração |
Ao verificar os números de série dos produtos comercializados, os iniciantes investigadores da empresa constataram que se tratavam dos computadores desaparecidos. Com base nas evidências contra ele e seu associado, o comparsa forneceu detalhes sobre a transgressão, revelando a posse de pelo menos 20 a 30 laptops, 10 desktops, 50 GPUs, além de outros componentes como discos rígidos e monitores.
O principal responsável pelo delito foi sentenciado a 3 anos e 8 meses de prisão. Ao todo, as autoridades conseguiram apreender 67.658,25 euros em mercadorias. Já o comparsa aguarda o veredicto, programado para ocorrer nas próximas semanas, uma vez que ainda não foi julgado.
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